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almas perfumadas

Há noites em que sozinhas, as palavras, pesam mais que o rumor das estrelas.

na circularidade do tempo

03.01.23 | almas perfumadas

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Sempre se volta aos lugares de felicidade. Sempre é uma palavra muito difícil. Como nunca. As simples coisas resolvem estes excessos de linguagem que tanta vez nos traem nas intempestivas emoções.
A natureza fala da espontaneidade do acontecer na circularidade do tempo, numa festiva espiral de vida e morte, de renovação por dentro. Do húmus da terra, o que morreu torna-se verde e recebe a cor das folhas mortas, dos frutos da época, dos galhos secos, numa pacífica aceitação. 
As florestas, os bosques, os campos continuarão a chorar no silêncio de sua linguagem onde o canto dos pássaros nos ensina a linguagem imperceptível a ouvidos moucos...
Terra, chão, essa pertença dos deuses e dos antigos, dos duendes, das fadas, dos seres que lhe pertencem, que a servem numa entrega de bondade incondicional.
Tenham um bom dia.

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